A PIPA do vovô NÃO SOBE mais!
Por que a pipa do vovô quase não é mais vista por entre os parques e ruas dos bairros?
Quase todos os dias eu via moleques, molequinhos e “molecões” (marmanjos, barbudos barbados) empinando (soltando?) pipas nas ruas próximas a minha casa. Agora, nem sinal dos viciados em rabiolas. Não sei o que houve para ter havido esse sumiço gradual. Digo gradual porque o desaparecimento das pipas se deu vagarosamente: há três anos – muitas pipas soltas no ar; há dois – algumas pipas; há um ano – nem sinal delas.
Enquanto isso, do céu tecnol
ógico do Twitter, onde até uma baleia voadora é possível ser vista, chove milhares e milhares de twittes. O Orkut cresce, se reinventa, fica mais bonito. O MSN está bombando, o Youtube, nossa nova televisão e o Facebook compartilha conosco emoções...
Uma porção enorme de e-mails, diariamente, faz parte da nossa rotina. Quem é que vive sem e-mail, hoje em dia, não é verdade? O tempo do “já”, o tempo do “pra ontem”, o tempo da “velocidade” não cede espaço ao que a pipa do tempo do vovô, ou melhor, o tempo do vovô prezava: o enjoy your life plenamente, o CARPE DIEM.
Veja bem, não estou demonizando o advento da internet e suas modernosas parafernálias, como um velho gagá. Sei muito bem da importância dessa cada vez mais essencial ferramenta a todos nós, só estou querendo dizer que tudo é muito efêmero, muito fast, muita informação e pouco discernimento, muito tudo e tudo com pouca intensidade, sem emoções e sensações reais e vivas.
Vamos valorizar e respeitar o simples ato de “empinar pipas”. Sejamos mais vivaz e menos voraz.
Voltem pipas, voltem!
Enquanto isso, do céu tecnol

Uma porção enorme de e-mails, diariamente, faz parte da nossa rotina. Quem é que vive sem e-mail, hoje em dia, não é verdade? O tempo do “já”, o tempo do “pra ontem”, o tempo da “velocidade” não cede espaço ao que a pipa do tempo do vovô, ou melhor, o tempo do vovô prezava: o enjoy your life plenamente, o CARPE DIEM.
Veja bem, não estou demonizando o advento da internet e suas modernosas parafernálias, como um velho gagá. Sei muito bem da importância dessa cada vez mais essencial ferramenta a todos nós, só estou querendo dizer que tudo é muito efêmero, muito fast, muita informação e pouco discernimento, muito tudo e tudo com pouca intensidade, sem emoções e sensações reais e vivas.
Vamos valorizar e respeitar o simples ato de “empinar pipas”. Sejamos mais vivaz e menos voraz.
Voltem pipas, voltem!
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Este post contém: 3 comentários...xP
Apesar de fazer muita força, o vovô foi passado pra trás.
E a bruxa vem aí...
Abraços,
Ótimo texto Danferon...Quanto as pipas, acredito que agora no final do ano (com o calor que está fazendo) elas apareçam um pouco mais.
O fato de crianças preferirem twittar ao invéns de empinar pode-se dar ao fato de o fácil acesso a tecnologia né? Pois pense bem...É muito fácil comprar um pc hoje - palavra de samuel klain - e se mesmo assim não conseguir comprar um. Com R$ 0,50 centavos você fica quase um hora no Pc da lan-house...
Oo'
Incrível
Poxa vida, muito fera os texto mesmo Fernando, valendo lembrar que o fato desse "tempo da velocidade" já estar bem sério.
Tem gente que já está viciada em internet, tornando-se um problema mesmo (tava lendo sobre isso na revista Galileu do mês de outubro). O problema: Excesso de informação.
Do mais, acho que o que mais gostei foi o título: "A PIPA do vovô NÃO SOBE mais!"
Muito bom mesmo, até!
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